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quinta-feira, março 31, 2011

Sobre o Deputado Jair Bolsonaro

O texto abaixo era pra ser apenas um comentário a um post no blog Sem Bolso. Mas ficou tão extenso que achei melhor publicar aqui também. Pra entender melhor, sugiro primeiro que leiam o link acima e depois vejam o texto abaixo.


Daniel,

Concordo com uma pequena parte do que você escreveu. Tenho preguiça de gente que vê homofobia em tudo e se arrepia por qualquer bobagem. E até acho que devo respeitar opinião de quem "não gosta de gays". Mas há limites pra tudo. E esse deputado ultrapassou todos eles.

"Não gostar de gays" é uma coisa. Ninguém é obrigado mesmo. Mas vincular homossesualidade a promiscuidade e doença é, sim, inaceitável. E dizer que pai tem que dar umas palmadas pra "corrigir filho viadinho" também. Só pra começar.

E uma pessoa dessas, no cargo que ocupa, falas essas coisas impunemente na TV, é que incentiva jovens marginais a agredir gays em plena Avenida Paulista, com lâmpada flourescente e tudo. Combatê-lo é inclusive ato de exemplo para a coletividade.

Concordo quando fala em se incentivar projetos educacionais, de conscientização da população, especialmente de crianças. Talvez faltem (notícias de) iniciativas daquilo que você chama tática do bem. Por outro lado, este deputado é quem está na frente de batalha contra contra uma iniciativa governamental chamada "Brasil Contra Homofobia", que distribui material educativo para crianças e jovens na escola, a fim exatamente de criar uma consciência de tolerância desde pequeno. Chama isso de "propaganda gay".

Por questões assim, penso que uma batalha contra esse sujeito não se restringe a "derrubar" uma pessoa por "não gostar de gays". É bem mais que punir um indivíduo qualquer que praticou um ato discriminatório. É dar um exemplo de que, num debate democrático e numa democracia plural, pode haver espaço para discordância mas com limites que devem ser observados, em respeito de seu antagonista.

Especialmente pelo cargo que ocupa, ele jamais poderia fazer certas declarações impunemente. Como já escrevi no Twitter: quem não respeita a democracia elementar não tem qualquer decoro parlamentar.

terça-feira, março 29, 2011

Saint Patrick`s Day BH (parte 1)


Na sexta-feira da semana passada, meu amigo (e ex-namorado) Jornalista me chamou para ir a uma festa aberta que aconteceria no dia seguinte, na Savassi. É a festa do Saint Patrick Day, com inspiração na cultura irlandesa. Nesta festa, todos se vestem de verde e havia até a promessa de venda de chope verde, com patrocínio da Heinheken.

Já no sábado, eu e Personal falamos com a Melhor Amiga, que anda meio borocoxô, para ir com a gente. Jornalista já estava na festa desde umas duas e meia da tarde, e ligou pra gente dizendo da dificuldade de pegar cerveja. Demoramos a chegar até mesmo porque mulher demooooora pra se aprontar, e não foi muito fácil pra Melhor Amiga perceber que era importante MESMO ela ir de verde.


Já no caminho pra Savassi ela nos agradeceu não termos deixado ela sair de casa de camisa branca. Impressionante como a idéia da festa contaminou a cidade. Por toda área central de BH víamos muita gente de verde. Camisas, camisetas, calças, saias, chapéus. Havia um bom clima de confraternização e alto astral até chegarmos lá.

O problema foi quando chegamos no núcleo da festa. Daí vimos que a festa fez MUITO sucesso. Certamente mais sucesso que os organizadores deve ter previsto. Tinha tanta gente que rolou até colapso de celulares. Meu aparelho quase não conseguia efetuar chamadas,- isso com dois chipes! E nas vezes em que ele funcionou, as ligações para Jornalista caíram direto na caixa postal. Não conseguimos falar com ele.


Depois de rodar por mais de uma hora na multidão sem conseguir comprar NENHUMA CERVEJA decidimos ir embora. Enquanto saíamos, víamos muita gente chegando – e entendemos porque tanta gente estava saindo quando chegávamos. Toda mobilização e a boa atmosfera gerada no evento acabava se perdendo na péssima falta de infra-estrutura. Uma pena. Quem sabe no ano que vem essas falhas estejam corrigidas.

Mas a noite ainda estava longe de terminar.

(Continua...)

segunda-feira, março 28, 2011

E a frase é... (12)

E numa conversa de GTalk surge a seguinte assertiva:



"Amigo, se isso te serve de consolo, mesmo quando você escreve merda, você escreve bem!"

A série “E a frase é...” é uma coletânea de frases emblemáticas que, em algum momento, por algum motivo, dita por alguma pessoa, ganhou um significado único, normalmente engraçado (quando não hilariante). Só que fora do seu devido contexto, estas frases parecerão estranhas e sem sentido para a quase totalidade dos leitores. Esta série tem o objetivo de documentar estas frases para o Autor do blog e instigar a imaginação de seus leitores sobre quem/como/quando/onde foram ditas.

segunda-feira, março 21, 2011

Vacilão


Depois de mais de um mês sem dar as caras no clube, eis que resolvo aproveitar que participei de uma corrida na Pampulha pra dar uma esti.cada no CEU. Mas como tudo foi meio de última hora, nada de planejar as coisas direito. Resultado, nenhum protetor solar.


Então o mané aqui se esturricou no sol sem proteção e acordou hoje num tom de pele meio Dinossauro Barney, que depois de uma generosa camada de Calamandryl ficou mais para um rosa estilo Baby da Silva Sauro.


Não consegui colocar o nariz no sol. O dia dentro de casa nem foi de folga. Trabalhei aqui mesmo no computador. Até que o vacilo valeu uma bela quebra na rotina. Pena não poder fazer isso sempre.
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