Hoje li no portal de notícias G1 um relato sobre sua experiência. O texto conta que, apesar de já esperar reações de racismo, Liad ficou chocada com a intensidade delas, narrando alguns desses episódios. (Vale a pena ler a reportagem completa. Para isso, clique aqui.)
Trancrevo abaixo apenas o trecho que, por motivos óbvios, chamou mais a minha atenção
De acordo com Liad, o momento mais doloroso da experiência ocorreu em uma boite gay.
Liad diz ter sentido olhares hostis, que claramente diziam que ela não era bem-vinda e dois homens jovens chegaram a agredí-la verbalmente, gritando: "como você ousa usar o símbolo do Islã neste lugar impuro?".
"Eu os levei para fora (da boite) e expliquei o objetivo da minha experiência. Um deles começou a chorar, acho que o fiz perceber a contradição em que vivia".
É de fazer refletir bastante sobre as contradições e ambigüidades em que grande parte dos "colegas" vivem atualmente. Mas, principalmente, vale para mostrar o quão hipócrita é cobrar dos outros aceitação e tolerância quando boa parte da "classe" se corrói entre intrigas e discriminação contra seus "iguais".
A Liad, meus parabéns!
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