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sexta-feira, março 16, 2018

RuPaul's Drag Race All Star 3 - Season Finale


Ontem à noite foi ao ar o Season Finale de RuPaul's Drag Race All Star 3. Achei o resultado decepcionante. Aliás, desde a edição passada, nunca concordei com esta metodologia de que as drags deveriam promover as eliminações entre si. Assim o programa fica muito menos uma competição de talentos e muito mais um Big Brother com artistas que têm sensibilidades e egos nas alturas.

Entre as top 4, fiquei chocado que as eliminadas tenham escolhido exatamente as mais fracas na minha opinião. Sempre admirei a elegância e competência de BeBe Zahara Benet. Ok, ela tem sim um ar meio esnobe, mas fica difícil querer tirara a magestade de quem já foi coroada vencedora da porra toda. Imagina então de quem á a primeira vencedora de tudo!  

Reconheço, no entanto, que quem mais fez por merecer foi mesmo Shangela. Eu antes tinha um certo ranço dela, mas agora a vejo como uma drag batalhadora e talentosa, que evoluiu muito desde as primeiras apresentações nas temporadas regulares 2 e 3. Sem contar que ganhou muitos pontos comigo com suas metáforas de Game of Thrones.


Mas as eliminadas escolheram Kennedy Davenport e Trixie Mattel para a dublagem final. Dessas duas, Kennedy me transmitia mais carisma e elegância, além de um potencial infinitamente maior. Fiquei pasmo quando ela não foi anunciada como vencedora após a dublagem.

Trixie é uma campeã que não ganhou nenhum dos desafios semanais. Dentre as finalistas, é a que vejo como mais limitada, a começar pela maquiagem, que é sempre a mesma. Não dá pra dizer que é uma artista sem talento. Só de estar no programa ela consagra sua capacidade. Parabéns a ela.

Só que fica no final um gosto amargo de que os desafios acabam não servindo de muita coisa com esta metodologia adotada no programa. De que valeu todo trabalho das finalistas no último clipe, que se mataram pra fazer algo bacana em curto espaço de tempo, sem chance de erro, envolvendo praticamente toda produção do programa? Não valeu nada! No final das contas, tudo se resumiu a um "quem gosta de quem", independente do que foi apresentado.

Pelo menos esta Season Finale rendeu um belo clipe para Kitty Girl. Foi o que de melhor resultou de todo episódio.

segunda-feira, maio 22, 2017

Amor a 3


Esse mundo anda realmente muito moderno! Acabei de ler agora há pouco sobre um casal de youtubers (homem e mulher) que decidiu expandir o relacionamento acrescentando mais uma pessoa (outro homem) na relação.

Aline dos quadrinhos

Essa história me fez lembrar do seriado Aline, que a Rede Globo exibiu em 2009, mas cancelou sem exibir todos os episódios programados. A personagem, saída dos quadrinhos de Adão Iturrusgarai, tinha dois namorados, Pedro e Otto, uma vida sexual ativa e livre e todos viviam muito bem com isso. Chocou as mentes mais fechadas e a TV não resistiu às pressões conservadoras. Uma lástima!

Aline da TV

Engraçado que nos anos 80 a série Armação Ilimitada mostrava como os surfistas Juba e Lula viviam super bem uma relação com a jornalista Zelda Scott, (com direito inclusive a “adotar” o pequeno Bacana). Adorava assistir! Saudade de um tempo em que éramos menos encucados e mais liberais.

Armação Ilimitada

Já na reportagem publicada pelo UOL, a coisa é um pouco diferente. Nos depoimentos mostrados, eles contam sobre como o relacionamento liberal de Tuy Possato e Biel Vaz evoluiu para abranger também o vendedor Zac Villa, e deixam claro que os três se envolvem mutuamente, sem barreiras.

Felicidades ao "trisal"!

Aí está um exemplo de liberdade de relacionamento (afetivo e sexual) capaz de dar nó na cabeça de muita gente nos dias de hoje. Há consenso, são todos adultos e estão muito bem resolvidos e felizes. Tempos modernos esses nossos...

terça-feira, maio 09, 2017

Entre a maratona e o conta-gotas

Sense8 até se esbaldar!

Está complicado ser telespectador nos dias de hoje. Há tantas séries bacanas pra se acompanhar, através dos mais variados meios, que fica difícil dar conta de tudo. Pior ainda é quando a gente vicia em um determinado programa e tem que esperar uma nova leva de episódios pra assistir.


Sexta feira passada (05/05), por exemplo, a Netflix liberou a segunda temporada completa de Sense8, que depois de muita espera acabei devorando até domingo (07/05), com uma maratona de sete episódios neste último dia. Ao final de todos os programas, a sensação que restou é a de um viciado que se esbalda no vício de uma só vez, sem se dar conta de que vai ter que enfrentar um prolongado período de abstinência até a nova safra.


Por outro lado, tenho acompanhado a nova temporada de RuPaul’s Drag Race, e ter que esperar uma semana para cada novo “Sashay, away!” também não é nada fácil. A gente sempre quer saber como será o próximo desafio, quem vai se dar bem e quem vai deixar a competição.


Assim, entre maratonas de um lado e episódios conta-gotas de outro, vivemos num controlado estado de constante insatisfação, à espera de programas que amamos assistir, mas odiamos esperar. No século passado a gente era feliz e não sabia, com meses de doses diárias de novela pra acompanhar...


sábado, fevereiro 04, 2012

Podres de Ricas


Assisti uns pedaços na mais nova sensação trash da TV brasileira. O realty show Mulheres Ricas, da Band. Fiquei de cara com o "naipe" das figuras mostradas neste verdadeiro show de horrores, tão distante de qualquer riqueza ou realidade.

O programa mostra o "dia-a-dia" de um bando de peruas e seus arroubos de deslumbramento e ostentação. Verdade seja dita, há entre elas as que guardam alguma conexão com o mundo dos mortais, como a ex-sem terra, ex-playboy, ex-Fantasia e ex-piloto de Truck Débora Rodrigues. Mas há as que parecem tomar champagne como se fosse água mineral, e acham que arrorar marcar famosas é sinal de luxo. Irônico quando vindo de quem já exerceu a profissão mais antiga do mundo, e possivelmente bebeu muita coisa diferente por aí.


Claro que para se fazer um programa de televisão é preciso contar com bons personagens, e estas senhoras sabem disso, interpretando caricaturas de si mesmas e forjando amizades verdadeiras como notas de três reais.

Vejo este tipo de programa como entretenimento puro. Uma bobagem, uma besteira, rasa, fútil, descartável., sem maiores consequências. Mas o incrível é como tem gente que leva a coisa a sério, vendo em tudo motivo de revolta, vergonha das mazelas nacionais, etc. Balela! Dar a este programa uma importância que ele não é dar valor ao que não merece. Pior ainda é quem acredita no que vê e transforma este padrão de comportamento em objetivo de vida. Isso sim, lastimável.


Meus ciclos de amizades abrangem pessoas de todas as classes. Tenho amigos com pouca grana e amigos com muita grana. Mas muita grana, mesmo! Especialmente nestes percebo o quanto a educação vale mais que o saldo bancário. É o berço que define o que a pessoa é na vida - seja o berço de ouro, de madeira ou de caixote.

Eu me lembro certa vez de uma amiga, de família muito rica, que se casou e foi morar no Rio com o marido. Ambos trabalham para pagar suas contas e se sustentarem sozinhos. O casal tem apenas um carro, usado normalmente pelo marido. Ela vai pro trampo todo dia de ônibus. "Vou querer dois carros pra quê? Quero só ter dinheiro pra andar de taxi quando precisar e viajar o mundo quando quiser."

Taí a diferença entre ter bens e ter valores.

terça-feira, maio 17, 2011

O beijo gay que quase ninguém viu

Toda a celeuma sobre o beijo gay que o SBT exibiu recentemente em sua novela me lembrou as polêmicas dos beijos vetados nas novelas globais, e do quanto as pessoas ficavam se questionando sobre quando finalmente aconteceria o primeiro beijo entre homens na TV aberta brasileira Daí que me lembrei também de um post escrito por um querido amigo no seu falecido blog "Sobre Pitangas e Abobrinhas", no qual ele lembra que o esperado beijo gay já aconteceu na TV Machete, em 1990, mas quase ninguém percebeu. Reproduzo abaixo o post (original nesse link), em autêntico Ctrl+C Ctrl+V.



Sobre o primeiro beijo gay JÁ DADO da televisão brasileira


Pois é, pessoal, enquanto todo mundo espera pelo primeiro beijo gay em tudo quanto é novela das oito, parece que há 18 anos atrás, em 1990, a extinta TV Manchete já tomava a dianteira nessas mudernidades, deixando Globo e Record (há quem diga!... ¬¬) para trás! =D



Há alguns dias atrás, assistindo a um episódio da série Mãe de Santo (como disse, da Manchete), acabei por descobrir que o tão falado primeiro beijo gay da televisão brasileira, na verdade, já aconteceu e passou despercebido. Em mais de um episódio há personagens homossexuais, tanto masculinos como femininos, mas no 11º são trabalhados com mais intensidade. Detalhe: todos os casos são abordados de forma muito bonita e delicada. Isso em 1990!
Bom, o 11º episódio tem como núcleo central dois rapazes, Rafael e Lúcio, universitários da Bahia, ligados por diferentes pontos-de-vista sobre política, religião, cultura e percepção de mundo. Dentre tantas diferenças é que surge um sentimento mais forte que a amizade. Logo abaixo vão as imagens da primeira vez dos dois. Muito legal o "clima", o antes (3 primeiras imagens) e os dois acordando juntos depois. Isso em 1990!



(Para aumentar a imagem, basta clicar nela)



Rafael, porém, apesar do grande carinho por Lúcio, não acredita que seja este seu caminho e cada um toca a vida para uma direção. Anos depois voltam a se reencontrar. Rafael já casado e Lúcio um reconhecido artista. Minha surpresa ficou por conta deste segundo encontro. Acho que melhor que qualquer palavra que eu possa mostrar são as imagens abaixo:



(Para aumentar a imagem, basta clicar nela)
E isso em 1990!



Pois é... Digno de ir pro YouTube, né? No final das contas os créditos por um dos momentos mais esperados das novelas das oito globais ficaram por conta da Manchete!

Quem puder, vale a pena dar uma conferida nessa estória. Muito gostosinha de se assistir!

=D

UPDATE

A cena do beijo:

Disponível no YouTube no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=XZg0IG7V1gw
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