Ora sala de visitas, ora confessionário, ora abrigo. Sempre meu pequeno espaço virtual! Registro de fatos, pensamentos, sentimentos de um cara com uma história meio diferente do padrão comum. Aquele padrão que ninguém consegue seguir à risca e sempre infringe de alguma forma, às vezes explícita, às vezes velada. Até porque, de perto ninguém é normal.
Analitics
terça-feira, outubro 28, 2008
E a frase é... (3)
sábado, outubro 25, 2008
Like a bird
Ontem conheci o DVD de um grupo que, ao que parece, já faz bastante sucesso em Recife. Trata-se do "Nós 4". Ainda vou procurar mais informações sobre eles na internet. Mas desde já digo que têm dois vocalistas (um cara e uma garota) com vozes lindas, mandando muito bem interpretando sucessos nacionais e internacionais. Abaixo, segue um vídeo de uma versão deles para a música "I`m like a bird", da Nelly Furtado. Não é exatamente o que eu queria postar depois de tanto tempo ausente. Mas deu vontade...
sábado, outubro 04, 2008
E a frase é... (2)
quarta-feira, outubro 01, 2008
Cala-te boca
Penso que nestes casos, como em dezenas de outros, as pessoas viram em mim uma pessoa confiável, à qual poderiam narrar segredos de diversas naturezas, com a certeza de que tais relatos não seriam reproduzidos. E eu realmente sei guardar apenas para mim as confidências que me são feitas, mesmo que isto me custe a perda de certas oportunidades que uma "língua solta" poderia me trazer.
O problema é que o tempo foi passando, e a experiência acumulada acabou por me atiçar outro papel junto ao de confidente: o de conselheiro. Sim, agregado à função de ouvir os casos alheios, em algumas oportunidades, aventurei-me a dar meus pitacos sobre o que achava das situações. E, na quase totalidade das vezes, por questão de extrema cautela, impus-me a regra básica de que conselho só é dado a quem pede. Quando muito, pode ser sugerido a quem demonstra precisar muito, e olhe lá!
Só que começo a ver que esta "função agregada" é por demais traiçoeira. E mesmo com a regrinha básica acima mencionada, muitas vezes a pessoa que pede sua opinião logo depois mostra que preferiria realmente não ouvir o que você tem a dizer. E nisso surgem situações deveras desagradáveis.
Certa vez recebi um SMS com estes exatos dizeres: "Te mandei email. Olha lá se puder e comente. Seus comentários me são muito importantes, sabe disso. Bjo." Por essas e outras tantas situações, recentemente, julguei-me na liberdade de dar palpites na vida alheia. Ledo engano. Disse muita coisa desagradável e, em troca, recebi outras tantas de igual ou maior aspereza. E não me cabe analisar quem está "certo" ou "errado". (Possivelmente, errados fomos os dois.) Nem me cabe também querer imbuir-me das dores e aflições alheiras até porque outra pessoa também já me acusou de ser incapaz de me colocar na posição de meus interlocutores.
Nisso tudo, vejo que tenho que aprender a avaliar melhor as situações e, via de regra, começar a agir tal como Wilson, a bola de volei companheira de Chuck Noland, personagem de Tom Hanks no filme "Náufrago". Com seu semblante impassível, Wilson foi capaz de acompanhar as agruras de Chuck anos a fio, sem lhe dirigir um único palpite errado ou comentário torto. Mesmo em silêncio, ele foi mais capaz de dar-lhe ânimo que centenas de palavras bem intencionadas não conseguiriam. E, no final, Chuck acabou chegando bem casa.