Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador
Ora sala de visitas, ora confessionário, ora abrigo. Sempre meu pequeno espaço virtual! Registro de fatos, pensamentos, sentimentos de um cara com uma história meio diferente do padrão comum. Aquele padrão que ninguém consegue seguir à risca e sempre infringe de alguma forma, às vezes explícita, às vezes velada. Até porque, de perto ninguém é normal.