Analitics

sábado, abril 28, 2007

Mudança de hábito

Todo dia meu trabalho não tem hora pra acabar. Sempre varia o horário que chego em casa depois do trampo. Pode ser às 19, 20, 21 horas, ou mais. Quem tem um negócio próprio sabe que, na maioria dos casos, seu retorno financeiro é diretamente proporcional ao tempo que você dedica a ele. Sei que é errado sacrificar em demasia a vida pessoal em nome do trabalho, mas às vezes não há muitas alternativas.

Nessa brincadeira toda quem estava saindo muito prejudicada era a academia, que na minha programação diária ficava para a parte da noite. Mas com a instabilidade dos meus horários, deixei de ir vários dias, e exercício físico não é algo que você pode deixar ficar irregular. Resultado: minha última avaliação física foi péssima!

Mudança de rotina, então. A partir de agora, vou acordar mais cedo e malhar de manhã. Assim meu dia rende mais, e tenho mais regularidade no treino. Foda é me adaptar, pois se tem uma coisa que eu gosto de fazer é dormir. Pra mim, existe sempre um hiato muito grande entre “acordar” e “levantar”, principalmente quando tenho a ajuda do botão de soneca do despertador do celular.

Como o tempo é curto, a idéia é a seguinte: malhação com pesos de manhã e exercícios aeróbicos à noite, quando puder ir. Tudo pra dar uma melhorada no corpichu. E foi numa dessas que eu passei um sufoco ontem.

O negócio é o seguinte. Meu gatinho me ligou dizendo que passava na minha casa depois do trabalho, mas que ontem ele seria liberado meia hora mais cedo que o habitual. Então resolvi fazer uma gracinha. Fui pra academia e comecei a correr na esteira. Estava calculado que ficaria lá por meia hora, até o momento que ele me ligaria (pois ele sempre liga quando chega na porta do meu prédio). A idéia era aparecer pra ele todo suadinho, pois sei que ele gosta.

Só que deu meia hora de esteira e o telefone não toca. 35 minutos. 40 minutos. 45 minutos. E eu lá, ensopado e esbaforido. Pior que eu ligava pra ele e ele não atendia. Desisti exatamente quando o cronômetro marcou 60 minutos. Aí já era palhaçada, né?

Pois três minutos depois ele liga, como sempre faz. O que aconteceu é que, ao contrário do que haviam lhe prometido, ele não saiu mais cedo e só foi liberado no horário normal. Bem, feitos os devidos esclarecimentos, com suor e adrenalina até a tampa, o resto foi só alegria... Não precisa desenhar, né? Depois de meia hora EXTRA de correria, confesso que não foi fácil. Mas valeu a pena!!!!

PS.: Como vocês puderam observar, este post teve participação especial de Bruno Gagliasso nas três fotos que ilustram este post.

quinta-feira, abril 19, 2007

Vocabulário


Você conhece bem a sua língua? Se acha que sim, clique aqui e faça o teste.
Eu fiz 25 pontos. Quero ver como a moçada vai se sair...

domingo, abril 15, 2007

Uma noite com meu amigo hetero

Sexta-feira meu amigo de Brasília esteve em BH e me chamou pra tomar uma cerveja e colocar o papo em dia, afinal ele não aparecia aqui há quatro meses. Foi um encontro bacana, falamos sobre muitas coisas, família, trabalho, planos futuros, relacionamentos.

Percebo que ele realmente faz um certo esforço para compreender de verdade a minha “nova vida”. Pergunta sobre namorados e coisas assim. Disse-me que agora virei seu consultor para “esses assuntos” e me perguntou minha opinião sobre alguns amigos das antigas – se ele são gays ou não.

Mostrou-se meio inconformado sobre o caso de um colega nosso de faculdade que namora uma garota há anos, mas que ele tem fortes suspeitas de que seja homossexual. (Bem, eu, além de fortes suspeitas, tenho informações confiáveis de que ele, pelo menos, já experimentou o babado.) Tive que explicar uma série de coisas sobre fases da aceitação própria para mostrar-lhe que nosso colega pode não estar sendo tão canalha assim, mas talvez ele tenha tesão por homens mas, ainda assim, goste de verdade da garota. Ou seja, talvez ele nem saiba direito o que quer da vida... (Aliás, conheço alguns outros casos assim. Este é um assunto que merece um post inteiro só sobre o tema!)

A cada nova informação recebida, ele se mostrava um pouco mais surpreso sobre com o mundo gay está tão próximo da vida “normal” mas pouca gente se dá conta. Mas, mais impactante que qualquer lição teórica foi uma (não planejada) lição prática!

Depois de umas biritas fomos pegar uma amiga pra sair pra dançar. Rodamos, rodamos, rodamos, e paramos... numa boate gay! Um tipo de local que ele nunca tinha ido e que também não tinha se programado para conhecer naquela noite. Tá certo que o fato de ele estar “protegido” pela nossa amiga (hetero também) facilitou as coisas, mas ele realmente ficou “de cara” com algumas cenas que viu. Compreendo muito bem, pois até eu, que sou gay, me assutei quando entrei pela primeira vez num lugar em que casais de dois homens ou duas mulheres são a regra, e não a exceção. (Melhor nem mencionar as variações possíveis de trios, né???)

Para os que nutriram uma certa expectativa (especialmente por conta do título do post), lá vem o balde de água fria: ele não ficou com nenhum cara não, viu? Muito menos comigo! Só pra lembrar, o cara é hetero, ok? Sorry, guys! Hehehe!

No final das contas, foi uma baladinha muito legal, na qual pudemos reforçar uma relação de amizade que o tempo e a distância não abalam. Se os amigos são os irmãos que a gente escolhe, este cara é como se fosse um siamês para mim.

domingo, abril 08, 2007

Saudades da Irmã Má?

Hoje é Domingo de Páscoa, e eu venho aqui postar um vídeo de uma freira nada santa... Esta é Irmã Selma, do espetáculo Terça Insana.
Que pecado!!!



Agora, sem brincadeira: desejo uma Boa Páscoa, com muita paz no coração de todos!
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