
Ora sala de visitas, ora confessionário, ora abrigo. Sempre meu pequeno espaço virtual! Registro de fatos, pensamentos, sentimentos de um cara com uma história meio diferente do padrão comum. Aquele padrão que ninguém consegue seguir à risca e sempre infringe de alguma forma, às vezes explícita, às vezes velada. Até porque, de perto ninguém é normal.
Analitics
sábado, janeiro 26, 2013
Tem sempre alguém de olho (ou de ouvido) por perto
domingo, novembro 06, 2011
Papo de bêbados
- 20 com 20...
- Dá 30!
- Tem a taxa.
- Mas é ida e volta.
- Você num entendeu ainda não???
- KKKKKKKKKKKK
Há tempos não me divertia tanto!
sábado, novembro 27, 2010
Alguns posts que eu ia escrever
Sobre a viagem a São Paulo, para a Fórmula 1, na casa do Ricardo e do Lê.
Sobre a visita do meu amigo de Brasília a BH.
Sobre problemas de saúde na minha família.
Sobre minha semana de férias em um trabalho pra ficar o tempo inteiro no outro.
Sobre a minha última avaliação física.
Sobre o branquinho gostoso da academia (que eu jurava que era HT) na boate gay.
Sobre as últimas notícias de homofobia no Brasil.
sábado, outubro 16, 2010
Mudança de visual (e de ares)
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
Carnaval 2010




quarta-feira, janeiro 06, 2010
Ano velho e novos convites

terça-feira, janeiro 05, 2010
Vida nova

terça-feira, outubro 06, 2009
Dando as caras de novo

quinta-feira, maio 07, 2009
Casamento do meu melhor amigo (ou fragmentos de uma mente alcoolizada)

Até por isso, e pelo tempo decorrido, provavelmente ste poderia acabar sendo mais um dos 'trocentos posts que eu coloco em mente, mas acabo não postando. Muitas boas idéias que se perdem pelo cansaço, pela preguiça, etc. Uma pena, mas não vou detalhar mais nada aqui.
segunda-feira, abril 27, 2009
Tá explicado!


sábado, março 14, 2009
Atualizando
Passei o Carnaval no Rio de Janeiro, mais uma vez hospedado generosa e carinhosamente na casa de Râzi e Lê. Pra mim foi como uma despedida daquele espaço, já que em breve o Casal 20 mudará de ares. Revi minha afilhada linda, fina e esperta, desta vez já adaptada à conviência com os irmãos mais velhos. Peguei sol, pulei carnaval, comprei sunga nova e encontrei metade do mundinho gay de BH na Praia de Ipanema (e imediações). Ah, e trabalhei também! Afinal, pra poder emendar a semana toda até o final de semana seguinte ao Carnaval, tive que passar alguns dias de sol na frente do computador, mesmo longe (fisicamente) do escritório.
De volta a BH, enfim a sensação de que o ano realmente começa após a folia. Tive uma segunda-feira monstro após dormir pouco na chegada a BH. Tive também a confirmação da minha entrada na pós-graduação, que começará na próxima segunda-feira, e acarretará uma série de mudanças na minha rotina. Dentre elas, mudança na minha academia, e certamente de horário para malhar.
No plano familiar, meu pai passou por um procedimento cirúrgico leve, mas ainda está se recuperando. Ontem foi niver da minha mãe. Tenho mantido a média de uma visita à casa deles por semana, normalmente nos findis. Além de aparições esporádicas. Graças a Deus, as coisas por lá parecem estar bastante tranquilas.
Falando em niver, há uma semana fui ao aniversário de um amigo meu “das antigas”. Todos se surpreenderam com minha presença, pois afinal meu contato com a turma fou quase nulo nos últimos anos. Sentia muita falta deles, e uma certa culpa por meu afastamento “voluntário”, que se mostrou necessário quando comecei a “viver minha nova vida”. E como pode ser, ao mesmo tempo, gratificante e frustrante quando uma pessoa muito querida vira pra você e diz, na lata: “você sabe que durante muito tempo você foi meu melhor amigo, né?”!!!
Financeiramente, o ano começou complicado. Alguns clientes simplesmente estão dando o cano no escritório. Crise? Não sei ao certo, mas meu ramo de atividades é conhecido pela instabilidade. E a maré atual não está das melhores. Some-se a isso que hoje tivemos que dispensar um estagiário nosso, pois soubemos que ele acabou levando um plano de ação que tinha nos apresentado para outro profissional, sem nem nos consultar antes. Bom, se ele já estava com vontade de se aventurar sozinho no mercado, simplesmente adiantamos seu planejamento. Mas a sensação de facada nas costas é bastante ruim.
No plano sentimental, diria estar em verdadeiro compasso de espera. Desde o término do meu namoro fixei a disposição de não iniciar nenhum compromisso sério pelo menos até o Carnaval. Bem, o Carnaval passou, alguns de meus planos simplesmente não se concretizaram. Parece que vou esticar essa meta até a Semana Santa, ou até o feriado de Tiradentes. Mas não posso garantir nada, pois o tempo passa e a vida sempre acaba por nos apontar caminhos e nos exigir muitas escolhas.
Por fim quero agradecer aos leitores do blog que não deixaram de visitar este espaço, mesmo em tempos de poucas palavras. Em especial àqueles que (recentemente, ou já há algum tempo) concederam uns selos bem bacanas.

Selo Dardos – concedido por Anjinho Carioca, Os Menino do Blog e J.M..
Selo Agasalho para Alma– concedido por Paulo Braccini.
Quebrando as regras destes selos, não vou indicar ninguém para recebe-los. Especialmente porque praticamente todos os blogs que pensei em indicar já receberam a honraria.
Bom, agora é só passar um pano úmido pra tirar a poeira e tentar inicial uma manutenção regular no espaço aqui.
Feliz ano novo!
sexta-feira, novembro 07, 2008
Pagando promessa
Ai, eu e minha boca grande… Ou melhor, eu e meus dedos grandes sobre este teclado! Quem mandou prometer post? Agora güenta e escreve, né?
Quem já acompanha este blog há mais tempo sabe que trabalho em dois locais: num serviço público e num negócio próprio. Pois há uns 15 dias resolvi tirar quatro semanas de férias prêmio no serviço público. O objetivo: poder dedicar-me em tempo integral para o negócio próprio, inclusive colocando algumas pendências em dia.
Acontece que, ao contrário do esperado, não está “sobrando” tanto tempo quanto eu imaginava. Ou melhor, tempo até existe, mas a produtividade não permaneceu a mesma. Ou seja, estou gastando mais tempo pra fazer só um pouco mais do que fazia antes. Claro, com mais calma, sem tanto estresse, dormindo até um pouco mais tarde, etc. Só que já percebi que, no final das contas, vou acabar não fazendo metade de tudo que havia planejado.
Confesso que meu maior dilema profissional no momento é decidir quando vou (ou simplesmente tomar coragem para) deixar este serviço público para me dedicar exclusivamente ao negócio próprio. Estes dias têm de servido de experiência sobre como seria uma nova rotina, menos corrida, e admito estar gostando bem mais da vida assim. Por outro lado, abrir mão de um bom salário garantido todo início de mês também não é fácil, especialmente pra um cara que mora sozinho e tem que arcar com todas as contas, inclusive com o financiamento do próprio apê.
Mas graças a Deus nem tudo é trabalho, e no final de semana passado fui a São Paulo ver o GP Brasil de Fórmula 1. Já virou tradição, todo ano vou. É um pequeno luxo que me permito todos os anos e do qual nunca me arrependi. A corrida foi extremamente emocionante, especialmente no seu final. Pena que o título do Massa escapou por pouco, MUITO POUCO!
Viajei com dois amigos heteros, o que impediu, por exemplo, que eu fosse conhecer a The Week no sábado. Mesmo assim, ainda pude sair, beber e me divertir na noite paulistana. Quem eu queria que estivesse ao meu lado infelizmente não pôde comparecer. De qualquer maneira, fui presenteado com um telefonema às três e meia da manhã de domingo, de um garoto de ouro dizendo estar pensando em mim naquele momento. Foi o suficiente pra eu agradecer a Deus por estar tranqüilo numa boate HT naquela hora, e não “me jogando” feito louco pela paulicéia desvairada.
Por falar em planos, tinha imaginado tirar a última semana dessas minhas “férias” para mim mesmo, deixando o escritório de lado neste período. Mas como deixei as coisas passarem e muito do que havia imaginado não se concretizou por si só, devo acabar ficando por BH o tempo todo. O que não vai ser uma alternativa muito ruim, pois acabei gastando horrores na viagem a São Paulo e preciso dar uma maneirada na grana.
Afinal, mês que vem vou ao Rio ver o show da Madonna, então já é mais uma viagem pra consumir uns bons trocados, mas também pra render boas lembranças, espero eu. Até lá, logo volto pra minha antiga rotina, na qual entre “time goes by so slowly” e “we only got 4 minutes to save the world”, estou mais pra segunda situação.
quinta-feira, setembro 25, 2008
O "meio" e o ambiente
Lembro-me do meu início na vida gay, quando eu sequer tinha certeza do que gostava ou deixava de gostar, mas dispunha-me a experimentar o contato íntimo com outros homens. Nas conversas em chats na internet, ou no msm, a indagação sobre o "meio", muito comum entre os iniciantes e os enrustidos (e no meu caso eu era ambos), aparecia tanto quanto o famigerado "Você é A ou P?".
Durante muito tempo, relutei em ir a lugares gays, especialmente por medo de ser reconhecido. Também a atmosfera de alguns deles, muito sombria e erotizada, não me trazia uma energia boa. Questionava-me por que tais lugares tinham que ser, ao mesmo tempo, locais para esconder o rosto das pessoas "lá de fora" e pra expor o corpo pras pessoas "lá de dentro". Por essas e outras, muitas pessoas valorizam os que não "freqüentam o meio" quase tanto quanto aquelas que são "discretos" e "não afeminados". No fundo, parece que o contato com outros gays ganha um aspecto "contagioso", que a afetação é transmitida pelo toque, ou pelo ar, ou que homossexuais são classificados pelos seus próprios pares em categorias que chamaria de, digamos... "graus de viadagem".
Minha introdução no "meio" se deu de forma lenta, gradual e irreversível. Aos poucos, fui conhecendo lugares novos. Percebi que só se embrenha na escuridão e na promiscuidade quem deseja. Identifiquei locais bacanas, abertos, iluminados, cheios de saúde e vida. Principalmente, vi-me em alguns ambientes em que me senti à vontade, podendo ver e ser visto sem medo de qualquer represália. Isso tudo sem me agredir, sem mudar meu jeito de ser, agir ou pensar.
Acontece que, nas últimas semanas, até mesmo pelo recente final de meu namoro, acabei por um movimento "natural" restabelecendo contatos com amigos "das antigas", dos tempos de colégio e faculdade. Coincidiu ainda de, em dois finais de semanas seguidos, eu comparecer a três casamentos e um churrasco, todos com turmas de amigos heteros, que não sabem (e nem se mostram interessados em saber) sobre minha sexualidade.
No entanto, impossível não registrar que ao lado da alegria dos reencontros com várias pessoas queridas, com as quais meu contato havia rareado, estes eventos também me trouxeram momentos de um certo incômodo.
Era chato ser o único desacompanhado no meio de vários casais.
Era chato perceber que eu fui um dos únicos que recebeu apenas um "convitinho" pra festa, ao invés de dois.
Era chato ver que, ao final da noite, os poucos solteiros sempre tratavam de abordar e mulheres do local, quase sempre com sucesso (ah, no meu tempo de hetero as mulheres nunca davam esse mole todo!).
Era chato perceber que as mulheres no local não me interessavam, e que mesmo pelos próprios homens eu não me empolgava.
Era chato me sentir quase um ser assexuado.
Nestas situações, por mais que me encontrasse entre amigos, e por mais que percebesse que não havia qualquer pressão ou expectativa sobre minha pessoa, era fato que eu me sentia "sem ambiente". Tal como uma pessoa que se sente incomodada quando não tem o hábito de usar gravata e é obrigada a vestir num evento especial. Ou uma pessoa que coloca um sapato novo e caminha a tarde inteira com o calçado apertando o calcanhar. Só que meu incômodo era na alma. De alguma forma me sentia tolhido em parte importante da minha integridade. Não consegui agir em plena liberdade.
Por essas e outras que após um dos casamentos não hesitei em sair no final da festa e ir diretamente para uma boate gay daqui da cidade. Lá, mesmo estando sozinho, me senti liberto de minhas próprias amarras. E a sensação de liberdade da alma que vivenciei me mostrou que, mesmo com todas as ressalvas que eu ainda pudesse ter ao "meio", certamente aquele era muito mais o meu ambiente.
quarta-feira, setembro 17, 2008
Sufoco

Comecei a escrever o post, mas não consegui terminar. No início, parava pra conter algumas lágrimas. Depois o tempo foi passando e me vi absorvido por várias outras tarefas. Quando dei por mim, já tinha perdido o timing daquilo que seria uma homenagem e ao mesmo tempo um registro de despedida.
Também por isso acabei não escrevendo sobre o final de semana que passei no Rio, na casa do Râzi e do Lê, que foram (como sempre) uns amores, e escreveram sobre a visita na época. Então deixo os links dos relatos aqui e aqui, sorrateiramente surrupiando os seus textos e agradecendo novamente todo o carinho recebido.
No entanto, devo registrar que as últimas semanas foram de bastante sufoco, em vários aspectos. Alguns dos visitantes deste espaço sabem que trabalho em dois locais: um negócio próprio e um serviço público. Pois exatamente nesta época houve uma espécie de auditoria no meu serviço público (na verdade, a primeira de três que acontecerão no intervalo de pouco mais de um mês).
Os dias que antecederam a data desta “auditoria” (que ocorreu no último dia 09 de novembro) foram de bastante tensão, até porque toda uma documentação que deveria providenciar simplesmente dependia do envio de outros setores sobre os quais eu não tinha controle. E depender dos outros em casos assim é uma merda!
Bom, não devo negar que boa parte na “culpa” foi minha, uma vez que deixei algumas providências para a última hora e não tomei as devidas cautelas para o caso. Mas foi a primeira vez que fiquei responsável por isso em anos de trabalho no setor. Faltou experiência, vivência, uma certa maldade até.
No final, tudo deu certo. Por pouco, mas deu. Fomos até elogiados pelos “visitantes”. Naquela terça-feira, por este e por outros motivos, fui tomado por uma sensação de alívio pelos resultados obtidos, mas também saí com a sensação de alerta para que nunca mais me colocasse vulnerável novamente.
Desde então os dias têm se seguido, ainda com muito trabalho, mas sem a “faca no pescoço”, até porque muitas das providências já tomadas servirão para as duas próximas auditorias marcadas para breve. O negócio é que, nos finais de semana, ao invés de aproveitar para descansar dos dias corridos, acabei dando minhas voltas pela night belorizontina.
No último final de semana, por exemplo, tive dois casamentos de amigos de faculdade (sábado e domingo). No próximo sábado, tenho programado outro casamento, de amigo do trabalho (no qual serei padrinho!) e ainda um churrasco de despedida de um amigo da turma de colégio.
E nesse momento reparo que, como em outras oportunidades, o final de um namoro me leva a retomar contatos com amigos “das antigas”, dos quais eu invariável e involuntariamente me afasto quando estou com alguém. Enfim, estou me readaptando à vida “de solteiro”, sem saber quanto tempo levarei até encontrar um novo ponto de equilíbrio.
quarta-feira, maio 21, 2008
Diálogo
- Fala, Marco!
- Fala, Amigo! Beleza?
- Beleza! Marco, por acaso você vai a São Paulo este final de semana?
- Vou não. Por quê?
- É que eu li na internet hoje que este final de semana tem Parada lá em São Paulo...
- E...?
- ... e eu estou indo pra lá!
- ?!?!?!?!?!?!
- Estou indo pra São paulo. Tenho uma reunião de trabalho segunda-feira de manhã. Então chego na cidade no final de semana.
- Ah, que susto...
- Pensei que talvez você estivesse planejando ir pra lá.
- Infelizmente, não. Mas, já que que você vai estar na cidade, pode dar uma passadinha lá, me representando.
- ... ?!?!?!
- KKKKKKKKKKKKK
- Pode até ser, mas só como simpatizante, ok? Hehehehe.
Nessas horas vejo como é bom quando posso seu "eu mesmo" com as pessoas!
domingo, abril 15, 2007
Uma noite com meu amigo hetero

