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domingo, janeiro 01, 2012

Atendimento


Já era uma tradição: toda viagem ao Rio significava a compra de uma sunga nova na praia de Ipanema. Ali mesmo, na areia, ficada uma porção de areia um pouco elevada, onde as centenas de sungas eram expostas. Coloridas. Provocantes. Para todos os gostos. O cara que assinava as sungas estava sempre por lá. E sempre mais um ou dois caras, sempre sarados, vestindo alguma das peças. Batata! Você vê um sujeito gostosão com a sunga e se imagina do mesmo jeito com ela. Hahaha! Quem na gosta de se enganar, né? Eu mesmo me enganei assim várias vezes.


O roteiro não variava muito. Achava uma sunga bonita. “Tem que ver como fica no corpo. Experimenta aí.” O bonitão vem com uma canga e te envolve para você fazer a troca, no meio da praia. Vira de um lado. “Olha só como ficou bacana…” Vira de outro. “Esse tecido assim valoriza o material.” Olho no olho. Sorrisão aberto. “E aí, gostou?” Quase sempre nem destrocava a peça. Chora um pouco o preço, pede desconto pra levar mais de uma, e a minha coleção de sungas “Ricardo Diniz” só aumentava.


Nunca levei um produto que não gostasse, mas reconheço que o atendimento fazia toda a diferença. Já na viagem de outubro passado o procurei, mas não o achei. Perguntei a uma pessoa de uma barraca que fica lá perto. “Olha, um menino que trabalhava com ele saiu. Ele parou de vir todo dia, aparece de vez em quando.” Desconfio que o tal menino era mais que mero funcionário, mas também namorado, marido, sei lá… No reveillon, procurei novamente, em vão. Pena!


Indicaram a mim um outro ponto lá perto onde também havia sungas a venda. Abaixo de um guarda-sol branco com estampas em verde. Algumas das sungas estavam penduradas no guarda-sol, e outras em uma enorme bolsa na areia. “Pode olhar os modelos aqui.” indica o vendedor, que atuava só, indicando que poderia espalhar as peças numa canga ao lado. Começo a olhar sem tirar as sungas de lá. Variedade bem menor. Beleza bem menor. O sujeito se põe na minha frente de forma abrupta, como se estivesse fazendo algo errado. “Não é assim. Deixa que eu mostro pra você, bebê.” e dispara a expor as sungas que eu já tinha visto (e detestado) na tal canga.


Já fiquei espantado. Que deselenagnte! Quem a maricona pensa que é? Afinal, que nasceu pra Bruxa do71 nunca chega a Teresa Cristina, pombas! Acho que a minha cara de espanto foi muita. “Você fala português?” me pergunta o exu, achando que sou gringo. Mal balbucio que entendo tudo que acontece.

Gosto de uma peça. Um modelo com estampa de fitas do Bonfim, em tons de cinza, interessante. Estava prestes a levar. “Tem que vestir pra ver como fica.” Eu não estava pensando em provar, mas aceitei. O vendedor vem com a canga e eu troco. Vestiu legal, até. Pergunto de não teria um modelo daqueles em cores, até como forma de sugestão de estampa. “Assim fica muito colorido. Coloca a bandeira do arco-íris de uma vez, então! Pois se fizer ma sunga assim só vou vender pra gay.” Eu dou uma olhada em volta e penso: como assim?! Onde o sujeito acha que está? Na porta do Maracanã?!?!?! Ele não reconhece o público dele ao redor?!?!?!


Nesse momento decido não levar nada. “Olha só esse tecido molinho, fixa bem no corpo. mostra mais, etc…”, ele insiste. “eu não gostei” respondi, seco, mostrando que era fim de papo. Foi então que aquele umbral ambulante fez a coisa mais grosseira possível: me estendeu a canga que usava de vestiário pra eu me trocar. “Você consegue sozinho.”

Quase não acreditei. Pedi ajuda ao Personal, que estava comigo, tirei a sunga e deixei cair no chão, pisando em cima. “Sunga na areia!”, diria Cleyciane. A cacura ficou puta da vida quando viu a peça dela à milanesa e começou a me praguejar. Viro as costas e deixo aquela mistura de Clodovil com Elza Soares resmungando sozinho.


Verdade seja dita, eu até tinha gostado da sunga, e o preço era bem menor do que eu costumava pagar com os outros vendedores. Mas detestei o atendimento recebido, e por isso não comprei. Quase disse isso na cara do sujeito, mas ainda bem que não o fiz. Ele não merece sequer esse toque. Mas aos amigos do blog, fica a dica. Atendimento é tudo!

sexta-feira, junho 17, 2011

A volta dos que não foram


Tudo na última hora. Buscar mala às 23:00. Fechar mala à 01:30. Deitar às 02:00. Levantar às 04:15. Conexão Aeroporto às 05:00. Check in para Guarulhos às 06:00. Decolagem às 07:15. Saguão de Guarulhos às 08:30. Lanche e bateção de pernas. Check in pra Buenos Aires às 12:00. Peraí!

Uma dúvida na documentação colocou uma interrogação na nossa viagem. Uma hora depois, a dúvida já era certeza. Pelo sim, pelo não, a melhor saída era não embarcar. E, de uma hora pra outra, todos os nossos planos foram pro espaço. Ou pro chão.

Susto tomado. Fome perdida. Prato pela metade. Para. Pensa. Olha. Liga. Internet. Liga de novo. Balcão de companhia aérea. Atendente. Líder. McDonald's. "Tem lugar pra dois refugiados aí?" Toca pra Congonhas. Apartamento. Amigos. Gatos. Saudades. Papo. Frango com macarronada. Sorrisos. Taxi. Rodoviária.  Donuts. Estrada. Frio. Quebra ônibus. Para. Troca de ônibus. Sono. Amanhece. Belo Horizonte. Casa. Internet. Banho. Trabalho.

Planos adiados. Não por muito tempo, se Deus quiser. Até porque, já há muitas outras viagem por vir.

quarta-feira, junho 08, 2011

Dicas de viagem


Na próxima semana embarco pra Buenos Aires, para uma viagem bem rápida. Na prática, terei apenas três noites e dois dias para aproveitar a cidade, que ainda não conheço. Então quero pedir a ajuda dos amigos do blog com dicas das coisas e lugares mais bacanas para conhecer por lá.

Vale de tudo: ruas, monumentos, museus, parques, lojas, bares, boates. Enfim, programas culturais e baladeiros - sejam eles gays ou não. Já me avisaram que alertaram que é MUITO POUCO tempo pra se ter uma mínima noção da cidade, para onde quero voltar brevemente. Então nesse poucos dias quero degustar os ares portenhos intensamente!

sábado, outubro 16, 2010

Mudança de visual (e de ares)


Sábado passado cortei meu cabelo curto, depois de mais de ano deixando crescer. Já estava cansado da trabalheira que ele dava. Mesmo com produtos caros, tratamentos, etc., eu me dei conta de que não valia mais a pena.


É complicado contrariar o DNA. Custa tempo. Custa dinheiro. Custa paciência. Era véspera da viagem ao Rio, e já queria outro visual. Ficou muito, mas muito melhor mesmo.


O cabelo curto fez sucesso com todas as mulheres dos meus dois trabalhos. Chefes e subordinadas. Até meu sócio comemorou a mudança. Rejuvenesci pelo menos uns cinco anos. Voltei a ter cara de menino. Isso é bom! :-D


Eu e Personal chegamos ao Rio no domingo de manhã. Já na saída do aeroporto vimos um pessoal se dirigindo para o Circuito das Estações da Adidas, cuja corrida se iniciaria em pouco mais de meia hora, pertinho do nosso hotel. Se soubesse do evento, iria me inscrever pra participar. Pena.

Encontramos um casal de amigos baianos que já estava no hotel desde a véspera, nossos companheiros de viagem. Os dias foram quase sempre nublados, com alguma chuva em alguns momentos. Ainda assim valeu a pena. Encontramos amigos da turma de Fórmula Um, que saíram da cidade vizinha em que moram só pra nos ver. Meu primeiro ex (e atual grande amigo) estava na cidade, mas não consegui vê-lo. Râzi, outro grande amigo, também estava na cidade, e também não nos encontramos.


Quem eu consegui ver foi o Autor, segunda na Noite Preta. Mas ele estava mais pra lá que pra cá. Ele cumprimentou Personal, não entendeu o nome do primeiro amigo baiano e reclamou do nome do segundo amigo baiano, pois era seu xará. Estava com uma menina linda, que conheceu na fila, e por pouco quase ficou parecendo hetero :-P

De saídas, além da Noite Preta na segunda, teve também Le Boy no domingo. Mega fila pra entrar. Go-go Boys que não dançavam nada e faziam cara feia quando fui bater uma foto deles. Fiquei de cara com isso! Bom, um deles dançava de toalha (e apenas de toalha) numa estrutura sobre o bar. Apontei a câmera, ele fechou a cara e ficou de costas. Só de sacanagem, enfiei a câmera por baixo da toalha e registrei aquilo que ele escondia debaixo dela. Longe de ser grandes coisas...



Foi uma viagem curta, sem sol e praia, mas com uma boa dose de mudança de ares, pra renovar energias e tirar um pouco do estresse do dia-a dia. No próximo mês, o pit stop é em São Paulo.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Energia da Bahia


Passei o último final de semana na Bahia. Viagem rápida, chegando sábado de madrugada e saindo domingo no fim do dia. Deu pra pegar uma prainha em Salvador no sábado, tomar o Ferry Boat no fim da tarde e curtir uma festa super bacana à noite na Ilha de Itaparica.


Fomos eu, Personal e minhas duas irmãs. Revimos amigos queridos e conhecemos um monte de gente bacana. Trouxe de volta muitas fotos, ótimas lembranças e uma tatoo tribal de henna no braço direito. Bom, pelo visto a henna usada era bem vagabunda, pois já na segunda-feira a tatuagem estava bastante desbotada. Mas já serviu de test drive para a definitiva que ainda pretendo fazer.


O tempo foi realmente muito curto, mas deu pra recarregar um bocado as baterias, que estavam bastante fracas. Praia, mar e sol são excelentes fontes para mim. Pelo visto, na Bahia, esta força energizante é ainda maior. Estava mesmo precisando disso!

PS.: Só pra esclarecer, a tatoo da foto não é minha, nem o braço. Mas é mais ou menos do estilo e do tamanho da que quero fazer.

terça-feira, janeiro 05, 2010

Vida nova



A gente fica mesmo mais animado depois de quatro dias de "férias". Depois de um final de ano praticamente infernal, com acúmulo de trabalho, baixa no rendimento e alta no estresse, o ano novo veio realmente com cara de "vida nova".

Quase quatro dias. Quase sempre com sol. Quase todos os meus amigos de colégio. E o namorado à tiracolo, quase sempre ao meu lado. E quem quase não sabia, ou quase desconfiava, deve ter passado da quase certeza, mas quase ninguém tocou no assundo. A excessão foi uma garota que eu não conhecia, que eu até agora não tenho certeza de que seja hetero. Quer virar amiga, mas me adicionar no orkut me chamando de "gata" não ajuda muito...

Por pouco não fui ao reveillon/final de semana pois meus amigos todos estariam "de casal", mas incentivado pela organizadora do evento, levei meu casal para lá, e vivi dias fantásticos, tanto pelo carinho explícito quanto pela aceitação velada, mas igualmente evidente.

Assim começa 2010, com ares de revelação conquista de novos limites, não mais em conta-gotas, mas por atacado. A próxima fronteira e o grande tabu: família. Os primeiros sinais já foram enviados e, logo, aguardo as primeiras respostas.

Sou grande demais pra me esconder neste armário indefinidamente.

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Final de ano

É hora do tradicional post de final de ano. E nesse momento penso apenas em colocar online o registro de algumas impressões sobre o ano que termina em poucas horas.

Foi meu primeiro ano completo na minha nova casa, na qual planejei fazer um bocado de mudanças, mas em que na verdade não mexi quase nada. Pelo menos já paguei 25 porcento do financiamento, que foi contratado para 20 anos, mas que pretendo quitar em no máximo mais dois.

Trabalhei como nunca e termino o ano com a sensação de que não estou conseguindo dar conta de tudo que tenho pra fazer. Acho que não termino 2009 no mesmo sistema de trabalho e penso seriamente em sair do meu serviço público e ficar 100% no escritório. Do jeito que está, não dá pra continuar. Mas não reclamo. O aumento no trabalho foi compensado com um aumento na renda. Graças a Deus, sou um sujeito que me sustento sozinho e não tenho necessidade de fazer muitas contas pra satisfazer a maior parte das minhas pequenas vontades cotidianas.

Na vida familiar, 2008 foi um ano mais tranquilo que os anteriores. Agradeço muito por ter meus pais por perto, vivos e saudáveis, ainda que a idade pareça lhes pesar um pouco mais a cada ano. Minhas irmãs parecem estar encontrando, cada uma, seu rumo para a estabilidade e meu sobrinho tem demonstrado se tornar uma pessoa muito bacana, inteligente e equilibrado, que hoje exerce na casa dos meus pais um papel que foi meu quase que minha vida toda.

Tempo é um artigo raro e caro hoje em dia. Fiz um baita esforço pra malhar pelo menos três vezes por semana, e em alguns meses tive sucesso. Difícil é só poder malhar entre nove e dez horas da noite, num lugar longe de casa, algumas vezes até sozinho. Cresci um bocado: nos braços, no peito, nos ombros... e na pança! Saudades do tempo que eu tinha abdômen, e não barriga! Mas nada que não se dê jeito. Aos 30 anos, sei que não faço feio e me olhando no espelho vejo que eu me pegaria muito mole.

Finalizo o ano solteiro, após terminar um namoro que durou um ano e meio. Terminei porque o relacionamento passou a me render mais estresse que e solidão que alegrias e companheirismo. Como sempre, sou hoje amigo do meu ex, de quem gosto bastante como pessoa, mas não conseguiria mais ter como namorado.

Desde então conheci algumas pessoas, fiz novos e bons amigos, mas mantenho-me sem compromisso com ninguém, a não ser comigo mesmo. De verdade, lamento que quem eu quero mesmo esteja tão longe e que a gente ainda não tenha conseguido se encontrar. É difícil viver essa expectativa à distância por tanto tempo, mas sou brasileiro e não desisto nunca. No tempo certo, o que tiver de acontecer vai acontecer.

Viajei menos do que queria, Vi a Fórmula 1 em São Paulo e o show da Madonna do Rio. Aliás, 2008 foi o ano de reafirmar minha paixão por esta Cidade Maravilhosa, para a qual vim algumas vezes durante o ano, e também onde passarei a virada. Enquanto esperto a hora de ir pra Copacabana ver os fogos, fico aqui, na casa de um amigo que amo de paixão, e que conhecer pessoalmente foi um dos melhores feitos do ano. Obrigado, Ricardo, por toda atenção, carinho, apoio, paciência, inspiração e exemplo durante este ano.

Enfim, o ano novo começa com cara nova no blog, por obra e graça do amigo Enfil, cuja criatividade me surpreende a cada post.

No mais, fica um desejo de um excelente 2009 a todos!

domingo, dezembro 07, 2008

Música para embalar sonhos




It's like I've waited my whole life for this one night
It's gonna be me you and the dance floor

E eu ainda estou esperando a chance desta noite...

sexta-feira, novembro 07, 2008

Pagando promessa

Ai, eu e minha boca grande… Ou melhor, eu e meus dedos grandes sobre este teclado! Quem mandou prometer post? Agora güenta e escreve, né?


Quem já acompanha este blog há mais tempo sabe que trabalho em dois locais: num serviço público e num negócio próprio. Pois há uns 15 dias resolvi tirar quatro semanas de férias prêmio no serviço público. O objetivo: poder dedicar-me em tempo integral para o negócio próprio, inclusive colocando algumas pendências em dia.

Acontece que, ao contrário do esperado, não está “sobrando” tanto tempo quanto eu imaginava. Ou melhor, tempo até existe, mas a produtividade não permaneceu a mesma. Ou seja, estou gastando mais tempo pra fazer só um pouco mais do que fazia antes. Claro, com mais calma, sem tanto estresse, dormindo até um pouco mais tarde, etc. Só que já percebi que, no final das contas, vou acabar não fazendo metade de tudo que havia planejado.

Confesso que meu maior dilema profissional no momento é decidir quando vou (ou simplesmente tomar coragem para) deixar este serviço público para me dedicar exclusivamente ao negócio próprio. Estes dias têm de servido de experiência sobre como seria uma nova rotina, menos corrida, e admito estar gostando bem mais da vida assim. Por outro lado, abrir mão de um bom salário garantido todo início de mês também não é fácil, especialmente pra um cara que mora sozinho e tem que arcar com todas as contas, inclusive com o financiamento do próprio apê.

Mas graças a Deus nem tudo é trabalho, e no final de semana passado fui a São Paulo ver o GP Brasil de Fórmula 1. Já virou tradição, todo ano vou. É um pequeno luxo que me permito todos os anos e do qual nunca me arrependi. A corrida foi extremamente emocionante, especialmente no seu final. Pena que o título do Massa escapou por pouco, MUITO POUCO!

Viajei com dois amigos heteros, o que impediu, por exemplo, que eu fosse conhecer a The Week no sábado. Mesmo assim, ainda pude sair, beber e me divertir na noite paulistana. Quem eu queria que estivesse ao meu lado infelizmente não pôde comparecer. De qualquer maneira, fui presenteado com um telefonema às três e meia da manhã de domingo, de um garoto de ouro dizendo estar pensando em mim naquele momento. Foi o suficiente pra eu agradecer a Deus por estar tranqüilo numa boate HT naquela hora, e não “me jogando” feito louco pela paulicéia desvairada.

Por falar em planos, tinha imaginado tirar a última semana dessas minhas “férias” para mim mesmo, deixando o escritório de lado neste período. Mas como deixei as coisas passarem e muito do que havia imaginado não se concretizou por si só, devo acabar ficando por BH o tempo todo. O que não vai ser uma alternativa muito ruim, pois acabei gastando horrores na viagem a São Paulo e preciso dar uma maneirada na grana.

Afinal, mês que vem vou ao Rio ver o show da Madonna, então já é mais uma viagem pra consumir uns bons trocados, mas também pra render boas lembranças, espero eu. Até lá, logo volto pra minha antiga rotina, na qual entre “time goes by so slowly” e “we only got 4 minutes to save the world”, estou mais pra segunda situação.

domingo, agosto 03, 2008

Friends on the Road



Semana passada meu humilde cafofo passou por uma “prova de fogo”. Visitantes ilustres marcaram presença durante pouco mais de uma semana, e alteraram para muito melhor a minha rotina.

O chegou no domingo, dia 20, em pleno dia de parada gay em BH (!). Quinta-feira, dia 24 (!!!), de manhã foi dia do Râzi chegar. Já no dia seguinte, foi o Oz deu as caras.
Vou fazer como o Râzi e me esquivar de descrever detalhadamente tudo o que aconteceu. Sabe, foi tanta coisa, tantos passeios, encontros, reencontros, apresentações, aventuras... Impossível retomar tudo aqui e agora.

Faço questão de registrar que foram dias fantásticos, nos quais me esforcei para receber meus amados amigos da melhor forma possível. E nesta missão tive o apoio do meu gatinho e de grandes amigos (em especial do Ludo de minha grande amiga mais que especial), que deram a maior força quando não pude estar presente.

De tudo que passou, me felicito em constatar que possuo grandes amigos, com quem posso contar nos momentos de necessidade. Falo isso tanto a respeito dos que vieram quanto dos que aqui já estavam. Noto, aliás, a grande tendência entre uma turminha de amigos blogueiros em tentar se encontrar e estreitar os laços traçados pela web.

Não gosto da expressão “amigos virtuais”, pois de “virtual” só há o meio de contato (alguém aí já ouviu falar de “amigo telefônico”, por exemplo???). E virtual, nesse caso, pode transparecer um sentido de “não verdadeiro”.

Pelo contrário, estas amizades têm se mostrado extremamente reais e sinceras, pouco importando se as pessoas encontram-se a centenas ou milhares de quilômetros. E faço votos que este tipo de interação se intensifique, e que novos encontros surjam no horizonte.

sábado, fevereiro 16, 2008

Pra não dizer que nao falei de Rio (parte 1)



Tudo bem, eu sei que demorou, mas aqui está o prometido post sobre o Rio de Janeiro. Demorou porque o tempo anda curto e já tenho passado muito dele na frente do computador por conta de meu trabalho. Se bem que, como um quase viciado em computadores, passo boa parte do tempo livre também na frente do monitor. Ainda assim, fiz questão de escrever apenas quando pude reunir disponibilidade e ânimo suficientes para escrever algo à altura dos acontecimentos.

Eu e meu gatinho viajamos de ônibus numa quinta-feira à tarde e chegamos ao Rio à noite. Qual não foi a minha satisfação ao chegar ao prédio do Ricardo e do Leandro e vê-los nos esperando lá embaixo. “Eu achei que vocês fossem maiores!”, disse o abusado do Ricardo, sem nenhuma cerimônia, antes mesmo de subirmos as escadas. Era uma prévia de como seriam os próximos dias, de conversas animadas, brincadeiras, histórias e muitas, mas muitas risadas mesmo.

Foi fácil se sentir em casa na casa dos meninos. Afinal, após tantos papos no msm, já tínhamos tanta intimidade que quase (eu disse, quase!) me sentiria à vontade pra ir ao banheiro de porta aberta, fechar a porta da geladeira com o pé ou dar um pontapé dos gatos que eles ainda não tinham. Já meu gatinho não havia tido quase nenhum contato com eles até aquele dia, mas não tenho dúvidas que o entrosamento foi praticamente imediato. Até porque, mesmo cansados da estrada, tivemos ânimo de render papo até as primeiras horas da madrugada.

Os dias que se passaram foram de pouco sol, mas de muito passeio. Na sexta-feira Ricardo tinha que trabalhar, então Leandro nos levou para Ipanema, onde eu fui o único a encarar (por pouco tempo) a água, que estava gelada e pouco limpa. Ainda assim, não me perdoaria caso não entrasse no mar. À noite, fomos todos a um bar perto lá de casa (olha só a intimidade... “lá de casa”!!!) tomar umas cervejas e compartilhar boas histórias.

Sábado foi dia de passear pelo centro da cidade. Andamos muito pudemos conhecer lugares e construções belíssimos. Fiquei deslumbrado com a suntuosidade do Mosteiro de São Bento. Passamos por construções lindas, como o Teatro Municipal, a Igreja da Candelária, o Real Gabinete Português de Leitura, entre diversos outros. (Fiquei com pena do Leandro, que a toda hora era questionado por n’os sobre cada um prédios bacanas que víamos, e explicada um pouco sobre cada um deles com a maior paciência do mundo.)

Visitamos uma exposição no Instituto Cultural Banco do Brasil sobre a formação do Estado Português e a influência recebida de outras civilizações. Nos aventuramos no bondinho para Santa Teresa, passando pelo caminho sobre os Arcos da Lapa. Visitamos um museu instalado numa construção em ruínas que estava inaugurando naquele dia uma exposição sobre... ruínas! De quebra, entramos numa inesperada recepção da inauguração, com champagne 0800, que apenas serviu para tornar mais impressionante a inebriante vista do local.

Domingo foi dia de passeio de barca, quando tivemos a companhia agradabilíssima de Rogério - um encanto de pessoa. Vimos outros pontos turísticos de uma perspectiva inédita para mim, e nos divertimos muito fazendo palhaçadas no andar de baixo, enquanto a maior parte da turistada ficava no pavimento de cima. Baixou desde São Sebastião até Leonardo Di Caprio na embarcação.

Depois, mais passeio em terra firme: Paço Imperial (pra quem não sabe, Paço significa Palácio, viu, moçada!), Palácio Tiradentes, e uma despedida da praia. Neste dia pude reencontrar de verdade minha amiga de BH que estava no Rio há semanas e quase não dava notícias. Bom, nem nos falamos durante muito tempo de novo, mas ela nos acompanhou até a estação do metrô, que tomaríamos de volta para casa, e contou no caminho um pouco de suas últimas aventuras.

No final das contas, tivemos uma viagem de muitos passeios, papos divertidíssimos e quase nenhuma badalação gay. Na verdade, este era mesmo o objetivo da viagem: conhecer o Rio de Janeiro que eu não havia conhecido nas minhas últimas viagens e que tem muito mais a oferecer que apenas homens deliciosos e sarados (de sunga, na praia, ou descamisados, nas boates). Estes eu já conhecia de outros carnavais – e solteiro. Desta vez, pude conhecer a Cidade Maravilhosa muito além do seu “mundinho G”, mesmo sem termos conseguido visitar alguns de seus pontos mais famosos.

De quebra, fomos recebidos e ciceroneados por duas pessoas fantásticas, inteligentes e divertidas, que não mediram esforços para nos receber bem e nos acolher com todo carinho. Partimos de lá já com saudades e o com uma grande vontade de “quero mais”. Isso sem saber que teríamos mais – e mais cedo do que podíamos imaginar.

(Continua...)

domingo, fevereiro 03, 2008

Um breve retorno

Nem ainda postei sobre a viagem para o Rio de Janeiro e já estou voltando para a Cidade Marvilhosa. Preciso dizer que adorei a da seman passada? Acho que não, né? E preciso dizer que vamos (eu e meu gatinho) ficar de novo na casa do Ricardo e do Lê? Ganha uma Bala Chita que acertar... Hehehehe!

E olha que não é questão de pão-duragem. É que a recepção foi tão bacana que não tinha como abusar novamente dos meninos (no sentido não-sexual, diga-se de passagem!).

:-P

Tá certo que duas viagens semi-não-planejadas em duas semanas pesam um bocado no orçamento. Mas estamos apenas em fevereiro, e tenho quase um ano inteiro pra ganhar dineiro de novo.

Por agora, vejo apenas que logo estarei devendo (pelo menos) dois posts sobre as avebturas mineiras nos mares cariocas. (tudp bem, eles vão ficar devendo também... KKKKK).

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Tá explicado então...

Notícia veiculada no site Amigos da Velocidade dá conta de que Rubens Barrichello declarou que saiu da Ferrari por conta da preferência que era dada ao alemão Michael Schumacher.

Eis a declaração atribuída ao piloto pela reportagem:

"Eu sempre pedi mais, sou uma pessoa que nunca está feliz em segundo. Podia parecer tudo bem no pódio quando eles me falaram para deixar o Michael passar, mas, nos bastidores, era sempre uma grande briga", declarou o piloto.

A parte em negrito explica porque ele parece nunca estar feliz... (E olha que faz tempo que ele tá mais para 12o. que para 2o.!)


PS.: Ainda devo o post sobra a viagem!!

terça-feira, janeiro 29, 2008

Vários motivos para sorrir

Os últimos dias foram fantásticos. Estivemos (eu e meu gatinho) no Rio de Janeiro no último final de semana (na verdade, de quinta-feira a domingo). Ficamos na casa do Ricardo e do Leandro que nos receberam e nos ciceronearam de forma espetacular. Como no momento estou muito apertado de tempo, deixarei para escrever (em breve) sobre a viagem, com o merecido capricho.

O que me motiva a escrever este post é a vontade de registrar o fato de eu ter acabado de retirar o aparelho fixo que utilizei por quase dois anos. Agora volto a ter um sorriso Colgate, e não mais um sorriso “com grade”. E a sensação de finalmente poder escovar os dentes de verdade depois de muito tempo usando “ferrinho na boca” não tem preço.

:-D

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