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sábado, novembro 27, 2010

Alguns posts que eu ia escrever

Sobre minha tentativa de usar barba, que perdura até hoje.


 Sobre a viagem a São Paulo, para a Fórmula 1, na casa do Ricardo e do Lê.


Sobre a visita do meu amigo de Brasília a BH.


Sobre problemas de saúde na minha família.


Sobre minha semana de férias em um trabalho pra ficar o tempo inteiro no outro.


Sobre a minha última avaliação física.


Sobre o branquinho gostoso da academia (que eu jurava que era HT) na boate gay.


Sobre as últimas notícias de homofobia no Brasil.


Bem, esse último post ainda não desisti de escrever, pela importância do tema. Os demais eu acho que não rola mais. A não ser que haja algum pedido sobre algum deles nos comentários.

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Carnaval 2010

Com um certo atraso, venho registrar que esse foi mais um ano de Carnaval no Rio de Janeiro. Viagem com Personal (o namorado, não o papel higiênico). E pra que acha que viajar no carnaval com namorado significa procurar motivo pra briga, eu respondo: só se a pessoa estiver a fim de arrumar confusão. Com a gente, foi só alegria!

Tudo teve que ser resolvido na última hora. Passagens? Só de ônibus, no sábado. Hospedagem? Todos os lugares lotados ou custavam os olhos da cara (alguns cobravam o do cu também). Então a saída com melhor custo-benefício foi a hospedagem no Hotel Fênix, um motel no centro, bem perto da Presidente Vargas, e bastante próximo da Sapucaí. Próximo do metrô (que agora vai até Ipanema), num quarto amplo, com ar, hidro e sauna, por R$ 160,00 a diária do casal.

Foram vários dias de sol, praia, cerveja, amigos para encontrar e gente bonita pra ser vista. Encontramos com meus queridos amigos Razi e Lê, cariocas da gema "exilados" em São Paulo. Encontramos parte da turminha GLS de BH fritando na praia ou se jogando na Farme. Encontramos um amigo que mora em Guapi, que tinha conseguido nos ver no fim de ano. Encontramos com o pessoal HT da minha turma de colégio, com quem passamos o Reveillon. No último dia (quinta-feira) ainda conheci um amigo de Personal que mora no Rio, para um city tour sob fina garoa. à noite, foi a vez de conhecer o Autor, do "Confissões a Esmo" (que nas primeiras vezes que li, achei que se chamava "Confissões Emo" huahuaauahha!).

Vimos muitos carros alegóricos perto do hotel, mas não entramos na Sapucaí. Passamos aperto no metrô e andamos horrores atrás de amigos e de blocos. Destaques pra Banda de Ipanema, Simpatia é Quase Amor, e Bloco Virtual, todos acompanhados de Ipanema, regados a latões de Antactica (patrocinadora oficial, vendida por todos os ambulantes), de Skol (que tomava o lugar da Antarctica sempre que achávamos) e até de Itaipada (só no dia que apareceram vendendo latinha por um real!!!!!). Rachamos de rir das fantasias, da irreverência, da falta de noção de algumas pessoas.

Legais os novos "banheiros holandeses" espalhados pelas ruas, que no mesmo espaço de um banheiro químico comum é capaz de abrigar quatro pessoas simultaneamente. Isso porque havia a orientação da polícia de prender quem fosse apanhado mijando na rua. Pra quem viajou a fim de pegação, ponto negativo. Mas acho que mesmo as bichas mais fervidas devem ter reparado que a grande redução do cheiro de urina nas ruas valeu (até porque, quem quisesse ver pinto, saberia muito bem onde achar fora das ruas). Nota 10 pra cidade nesse quesito!

E, como não poderia deixar de registrar, eita cidade cheia de homem gostoso! Tive a nítida impressão que tem algo no DNA carioca que os impede de ter barriga. Vários corpos se exibindo sob o sol, sendo que alguns obviamente estavam na pista pra negócio, e não pra diversão. No meu namoro, temos a liberdade de olhar e mostrar um para o outro as coisas belas que passavam na nossa frente. Afinal, seria muita hipocrisia um fingir pro outro que não reparou quando aquele grandalhão sarado, 1,95 m, sem camisa, fantasiado de Rambo passou na nossa frente.

Voltamos na sexta, pela manhã, aproveitando uma ótima tarifa da Webjet, que desta vez teve a dignidade de servir pelo menos uma goiabinha de lanche no voo. Ótimos dias, meio que "fora da realidade", necessários para descansar a cabeça e recarregar as baterias.

Feliz ano novo!

quarta-feira, setembro 17, 2008

Sufoco


Queria escrever um post sobre Tutu, meu último namorado estive junto por um ano e meio, sendo que o namoro terminou há quase um mês, dando origem ao post abaixo. A idéia era escrever sobre como ele é um cara bacana, animado, bonito, e também como mesmo tendo um jeitão todo de criança, agiu de forma extremamente madura quando de nosso término. Só pra registro, eu terminei o namoro só que, no final da nossa conversa, era ele que me consolava!

Comecei a escrever o post, mas não consegui terminar. No início, parava pra conter algumas lágrimas. Depois o tempo foi passando e me vi absorvido por várias outras tarefas. Quando dei por mim, já tinha perdido o timing daquilo que seria uma homenagem e ao mesmo tempo um registro de despedida.

Também por isso acabei não escrevendo sobre o final de semana que passei no Rio, na casa do Râzi e do , que foram (como sempre) uns amores, e escreveram sobre a visita na época. Então deixo os links dos relatos aqui e aqui, sorrateiramente surrupiando os seus textos e agradecendo novamente todo o carinho recebido.

No entanto, devo registrar que as últimas semanas foram de bastante sufoco, em vários aspectos. Alguns dos visitantes deste espaço sabem que trabalho em dois locais: um negócio próprio e um serviço público. Pois exatamente nesta época houve uma espécie de auditoria no meu serviço público (na verdade, a primeira de três que acontecerão no intervalo de pouco mais de um mês).

Os dias que antecederam a data desta “auditoria” (que ocorreu no último dia 09 de novembro) foram de bastante tensão, até porque toda uma documentação que deveria providenciar simplesmente dependia do envio de outros setores sobre os quais eu não tinha controle. E depender dos outros em casos assim é uma merda!

Bom, não devo negar que boa parte na “culpa” foi minha, uma vez que deixei algumas providências para a última hora e não tomei as devidas cautelas para o caso. Mas foi a primeira vez que fiquei responsável por isso em anos de trabalho no setor. Faltou experiência, vivência, uma certa maldade até.

No final, tudo deu certo. Por pouco, mas deu. Fomos até elogiados pelos “visitantes”. Naquela terça-feira, por este e por outros motivos, fui tomado por uma sensação de alívio pelos resultados obtidos, mas também saí com a sensação de alerta para que nunca mais me colocasse vulnerável novamente.

Desde então os dias têm se seguido, ainda com muito trabalho, mas sem a “faca no pescoço”, até porque muitas das providências já tomadas servirão para as duas próximas auditorias marcadas para breve. O negócio é que, nos finais de semana, ao invés de aproveitar para descansar dos dias corridos, acabei dando minhas voltas pela night belorizontina.

No último final de semana, por exemplo, tive dois casamentos de amigos de faculdade (sábado e domingo). No próximo sábado, tenho programado outro casamento, de amigo do trabalho (no qual serei padrinho!) e ainda um churrasco de despedida de um amigo da turma de colégio.

E nesse momento reparo que, como em outras oportunidades, o final de um namoro me leva a retomar contatos com amigos “das antigas”, dos quais eu invariável e involuntariamente me afasto quando estou com alguém. Enfim, estou me readaptando à vida “de solteiro”, sem saber quanto tempo levarei até encontrar um novo ponto de equilíbrio.

sábado, fevereiro 16, 2008

Pra não dizer que nao falei de Rio (parte 1)



Tudo bem, eu sei que demorou, mas aqui está o prometido post sobre o Rio de Janeiro. Demorou porque o tempo anda curto e já tenho passado muito dele na frente do computador por conta de meu trabalho. Se bem que, como um quase viciado em computadores, passo boa parte do tempo livre também na frente do monitor. Ainda assim, fiz questão de escrever apenas quando pude reunir disponibilidade e ânimo suficientes para escrever algo à altura dos acontecimentos.

Eu e meu gatinho viajamos de ônibus numa quinta-feira à tarde e chegamos ao Rio à noite. Qual não foi a minha satisfação ao chegar ao prédio do Ricardo e do Leandro e vê-los nos esperando lá embaixo. “Eu achei que vocês fossem maiores!”, disse o abusado do Ricardo, sem nenhuma cerimônia, antes mesmo de subirmos as escadas. Era uma prévia de como seriam os próximos dias, de conversas animadas, brincadeiras, histórias e muitas, mas muitas risadas mesmo.

Foi fácil se sentir em casa na casa dos meninos. Afinal, após tantos papos no msm, já tínhamos tanta intimidade que quase (eu disse, quase!) me sentiria à vontade pra ir ao banheiro de porta aberta, fechar a porta da geladeira com o pé ou dar um pontapé dos gatos que eles ainda não tinham. Já meu gatinho não havia tido quase nenhum contato com eles até aquele dia, mas não tenho dúvidas que o entrosamento foi praticamente imediato. Até porque, mesmo cansados da estrada, tivemos ânimo de render papo até as primeiras horas da madrugada.

Os dias que se passaram foram de pouco sol, mas de muito passeio. Na sexta-feira Ricardo tinha que trabalhar, então Leandro nos levou para Ipanema, onde eu fui o único a encarar (por pouco tempo) a água, que estava gelada e pouco limpa. Ainda assim, não me perdoaria caso não entrasse no mar. À noite, fomos todos a um bar perto lá de casa (olha só a intimidade... “lá de casa”!!!) tomar umas cervejas e compartilhar boas histórias.

Sábado foi dia de passear pelo centro da cidade. Andamos muito pudemos conhecer lugares e construções belíssimos. Fiquei deslumbrado com a suntuosidade do Mosteiro de São Bento. Passamos por construções lindas, como o Teatro Municipal, a Igreja da Candelária, o Real Gabinete Português de Leitura, entre diversos outros. (Fiquei com pena do Leandro, que a toda hora era questionado por n’os sobre cada um prédios bacanas que víamos, e explicada um pouco sobre cada um deles com a maior paciência do mundo.)

Visitamos uma exposição no Instituto Cultural Banco do Brasil sobre a formação do Estado Português e a influência recebida de outras civilizações. Nos aventuramos no bondinho para Santa Teresa, passando pelo caminho sobre os Arcos da Lapa. Visitamos um museu instalado numa construção em ruínas que estava inaugurando naquele dia uma exposição sobre... ruínas! De quebra, entramos numa inesperada recepção da inauguração, com champagne 0800, que apenas serviu para tornar mais impressionante a inebriante vista do local.

Domingo foi dia de passeio de barca, quando tivemos a companhia agradabilíssima de Rogério - um encanto de pessoa. Vimos outros pontos turísticos de uma perspectiva inédita para mim, e nos divertimos muito fazendo palhaçadas no andar de baixo, enquanto a maior parte da turistada ficava no pavimento de cima. Baixou desde São Sebastião até Leonardo Di Caprio na embarcação.

Depois, mais passeio em terra firme: Paço Imperial (pra quem não sabe, Paço significa Palácio, viu, moçada!), Palácio Tiradentes, e uma despedida da praia. Neste dia pude reencontrar de verdade minha amiga de BH que estava no Rio há semanas e quase não dava notícias. Bom, nem nos falamos durante muito tempo de novo, mas ela nos acompanhou até a estação do metrô, que tomaríamos de volta para casa, e contou no caminho um pouco de suas últimas aventuras.

No final das contas, tivemos uma viagem de muitos passeios, papos divertidíssimos e quase nenhuma badalação gay. Na verdade, este era mesmo o objetivo da viagem: conhecer o Rio de Janeiro que eu não havia conhecido nas minhas últimas viagens e que tem muito mais a oferecer que apenas homens deliciosos e sarados (de sunga, na praia, ou descamisados, nas boates). Estes eu já conhecia de outros carnavais – e solteiro. Desta vez, pude conhecer a Cidade Maravilhosa muito além do seu “mundinho G”, mesmo sem termos conseguido visitar alguns de seus pontos mais famosos.

De quebra, fomos recebidos e ciceroneados por duas pessoas fantásticas, inteligentes e divertidas, que não mediram esforços para nos receber bem e nos acolher com todo carinho. Partimos de lá já com saudades e o com uma grande vontade de “quero mais”. Isso sem saber que teríamos mais – e mais cedo do que podíamos imaginar.

(Continua...)
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