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sábado, janeiro 26, 2013

Tem sempre alguém de olho (ou de ouvido) por perto


Esta semana, num ambiente de trabalho, encontro com um velho amigo dos tempos de faculdade. Papo vai, papo vem, ele me solta a pergunta:

- Marco, dia tal você estava no Restaurante X, correto?

De fato, eu estive no tal restaurante no dia. É um restaurante muito fino daqui de BH, que eu nunca tinha ido antes. Fomos eu e Personal comemorar quatro anos de relacionamento, e por isso escolhemos um lugar bacana e inédito para nós.

- Sim, estava. Mas como você sabe?
- É que neste dia havia um casal de amigos estava lá, comemorando aniversário de namoro, e ouviu alguém comentar sobre o aniversário da minha esposa, que era no mesmo dia. Ouviu também que a pessoa, que tinha sido minha colega na faculdade, deu parabéns pra ela no Facebook. Bom, dos parabéns que ela recebeu, só vi você lá da faculdade, mas queria confirmar se era você mesmo.

Ou seja, o tal casal, que eu não faço ideia de quem seja, estava de butuca na minha conversa com o Personal,e  ao invés de aproveitar a comemoração própria, ficou xeretando o papo alheio.
Na minha mente vieram alguns pensamentos:

“Ô data pra ter aniversário!”
“Não importa onde você esteja, quando menos se imagina, tem alguém de olho no que você faz, e pronto pra sair contando por aí.”
“Ainda bem que eu estava falando bem da pessoa. Imagina se eu estivesse falando mal!!!”

Essa é uma historinha besta, sobre como as notícias correm à nossa revelia. Sobre fofoca. Sobre falar bem, falar mal, mas não deixar de falar. Essa historinha besta que me deu vontade de vir aqui, dar um alô. Falar que estou bem. Que estou feliz. E que quem é vivo sempre aparece.

Até qualquer dia!

quinta-feira, maio 07, 2009

Casamento do meu melhor amigo (ou fragmentos de uma mente alcoolizada)


Sábado passado foi o casamento do meu melhor amigo.

Pensei em escrever um grande post sobre isso. Afinal, ele é a única pessoa que transpassa por quase todos os meus vários universos. Lá na festa estavam minha família, meus amigos de infância, meus amigos de faculdade, dentre diversas outras pessoas amigas, conhecidas, etc., que fazem parte de minha história. Em nenhum outro evento conseguiria reunir tanta gente de círculos diferente de amizade quanto neste. Mais uma vez, emergiram sentimentos que se mostram comuns em "N" outros casamentos em que estive presente, talvez com mais intensidade.

Até por isso, e pelo tempo decorrido, provavelmente ste poderia acabar sendo mais um dos 'trocentos posts que eu coloco em mente, mas acabo não postando. Muitas boas idéias que se perdem pelo cansaço, pela preguiça, etc. Uma pena, mas não vou detalhar mais nada aqui.

Destaco apenas o essencial, a percepção de como verdadeiras amizades não se corroem com o tempo, ou a distância, ou até mesmo com atitudes ásperas. A semana foi rica em exemplos desta natureza. Diferentes situações. Diferentes tensões. De comum, a sensação de que relacionamentos estavam sendo colocados "em prova", ou algo parceido.

Olha, umas long necks me ajudaram a escrever isto esta noite. Mas desde o final da tarde percebi que, em tempos de raras palavras, são sempre as mesmas poucas pessoas que me inspiram e instigam a escrever aqui.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Sufoco


Queria escrever um post sobre Tutu, meu último namorado estive junto por um ano e meio, sendo que o namoro terminou há quase um mês, dando origem ao post abaixo. A idéia era escrever sobre como ele é um cara bacana, animado, bonito, e também como mesmo tendo um jeitão todo de criança, agiu de forma extremamente madura quando de nosso término. Só pra registro, eu terminei o namoro só que, no final da nossa conversa, era ele que me consolava!

Comecei a escrever o post, mas não consegui terminar. No início, parava pra conter algumas lágrimas. Depois o tempo foi passando e me vi absorvido por várias outras tarefas. Quando dei por mim, já tinha perdido o timing daquilo que seria uma homenagem e ao mesmo tempo um registro de despedida.

Também por isso acabei não escrevendo sobre o final de semana que passei no Rio, na casa do Râzi e do , que foram (como sempre) uns amores, e escreveram sobre a visita na época. Então deixo os links dos relatos aqui e aqui, sorrateiramente surrupiando os seus textos e agradecendo novamente todo o carinho recebido.

No entanto, devo registrar que as últimas semanas foram de bastante sufoco, em vários aspectos. Alguns dos visitantes deste espaço sabem que trabalho em dois locais: um negócio próprio e um serviço público. Pois exatamente nesta época houve uma espécie de auditoria no meu serviço público (na verdade, a primeira de três que acontecerão no intervalo de pouco mais de um mês).

Os dias que antecederam a data desta “auditoria” (que ocorreu no último dia 09 de novembro) foram de bastante tensão, até porque toda uma documentação que deveria providenciar simplesmente dependia do envio de outros setores sobre os quais eu não tinha controle. E depender dos outros em casos assim é uma merda!

Bom, não devo negar que boa parte na “culpa” foi minha, uma vez que deixei algumas providências para a última hora e não tomei as devidas cautelas para o caso. Mas foi a primeira vez que fiquei responsável por isso em anos de trabalho no setor. Faltou experiência, vivência, uma certa maldade até.

No final, tudo deu certo. Por pouco, mas deu. Fomos até elogiados pelos “visitantes”. Naquela terça-feira, por este e por outros motivos, fui tomado por uma sensação de alívio pelos resultados obtidos, mas também saí com a sensação de alerta para que nunca mais me colocasse vulnerável novamente.

Desde então os dias têm se seguido, ainda com muito trabalho, mas sem a “faca no pescoço”, até porque muitas das providências já tomadas servirão para as duas próximas auditorias marcadas para breve. O negócio é que, nos finais de semana, ao invés de aproveitar para descansar dos dias corridos, acabei dando minhas voltas pela night belorizontina.

No último final de semana, por exemplo, tive dois casamentos de amigos de faculdade (sábado e domingo). No próximo sábado, tenho programado outro casamento, de amigo do trabalho (no qual serei padrinho!) e ainda um churrasco de despedida de um amigo da turma de colégio.

E nesse momento reparo que, como em outras oportunidades, o final de um namoro me leva a retomar contatos com amigos “das antigas”, dos quais eu invariável e involuntariamente me afasto quando estou com alguém. Enfim, estou me readaptando à vida “de solteiro”, sem saber quanto tempo levarei até encontrar um novo ponto de equilíbrio.
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