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sexta-feira, novembro 07, 2008

Pagando promessa

Ai, eu e minha boca grande… Ou melhor, eu e meus dedos grandes sobre este teclado! Quem mandou prometer post? Agora güenta e escreve, né?


Quem já acompanha este blog há mais tempo sabe que trabalho em dois locais: num serviço público e num negócio próprio. Pois há uns 15 dias resolvi tirar quatro semanas de férias prêmio no serviço público. O objetivo: poder dedicar-me em tempo integral para o negócio próprio, inclusive colocando algumas pendências em dia.

Acontece que, ao contrário do esperado, não está “sobrando” tanto tempo quanto eu imaginava. Ou melhor, tempo até existe, mas a produtividade não permaneceu a mesma. Ou seja, estou gastando mais tempo pra fazer só um pouco mais do que fazia antes. Claro, com mais calma, sem tanto estresse, dormindo até um pouco mais tarde, etc. Só que já percebi que, no final das contas, vou acabar não fazendo metade de tudo que havia planejado.

Confesso que meu maior dilema profissional no momento é decidir quando vou (ou simplesmente tomar coragem para) deixar este serviço público para me dedicar exclusivamente ao negócio próprio. Estes dias têm de servido de experiência sobre como seria uma nova rotina, menos corrida, e admito estar gostando bem mais da vida assim. Por outro lado, abrir mão de um bom salário garantido todo início de mês também não é fácil, especialmente pra um cara que mora sozinho e tem que arcar com todas as contas, inclusive com o financiamento do próprio apê.

Mas graças a Deus nem tudo é trabalho, e no final de semana passado fui a São Paulo ver o GP Brasil de Fórmula 1. Já virou tradição, todo ano vou. É um pequeno luxo que me permito todos os anos e do qual nunca me arrependi. A corrida foi extremamente emocionante, especialmente no seu final. Pena que o título do Massa escapou por pouco, MUITO POUCO!

Viajei com dois amigos heteros, o que impediu, por exemplo, que eu fosse conhecer a The Week no sábado. Mesmo assim, ainda pude sair, beber e me divertir na noite paulistana. Quem eu queria que estivesse ao meu lado infelizmente não pôde comparecer. De qualquer maneira, fui presenteado com um telefonema às três e meia da manhã de domingo, de um garoto de ouro dizendo estar pensando em mim naquele momento. Foi o suficiente pra eu agradecer a Deus por estar tranqüilo numa boate HT naquela hora, e não “me jogando” feito louco pela paulicéia desvairada.

Por falar em planos, tinha imaginado tirar a última semana dessas minhas “férias” para mim mesmo, deixando o escritório de lado neste período. Mas como deixei as coisas passarem e muito do que havia imaginado não se concretizou por si só, devo acabar ficando por BH o tempo todo. O que não vai ser uma alternativa muito ruim, pois acabei gastando horrores na viagem a São Paulo e preciso dar uma maneirada na grana.

Afinal, mês que vem vou ao Rio ver o show da Madonna, então já é mais uma viagem pra consumir uns bons trocados, mas também pra render boas lembranças, espero eu. Até lá, logo volto pra minha antiga rotina, na qual entre “time goes by so slowly” e “we only got 4 minutes to save the world”, estou mais pra segunda situação.

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